Qual a Porcentagem do Fundo de Renda Fixa?

Há diversas opções de fundos de investimentos no mercado, sendo que um dos principais é o de renda fixa. Você sabe qual a porcentagem do fundo de renda fixa?

Uma das principais características do fundo de renda fixa está em sua composição. A carteira normalmente possui uma determinada alocação em uma espécie de ativo.

Qual a Porcentagem do Fundo de Renda Fixa?

Se você busca conhecer mais sobre como é dividido a carteira de um fundo de renda fixa, acompanhe o artigo.

O que é fundo de renda fixa?

O fundo de renda fixa é aquele que investe em ativos de renda fixa, ou seja, ativos que possuem previsibilidade no rendimento.

Dentre esses ativos se destacam os seguintes:

  • CDB (Certificado de Depósito Bancário);
  • LCI (Letra de Crédito Imobiliário);
  • LCA (Letra de Crédito do Agronegócio);
  • LC (Letra Cambial);
  • Debentures
  • Letras do Tesouro
  • CRI (Certificado de Recebível Imobiliário);
  • CRA (Certificado de Recebível do Agronegócio).

Os fundos considerados de renda fixa possuem, em algum grau, exposição nesses investimentos. Inclusive, como o termo renda fixa abrange diversos tipos de ativos, outras características podem mudar de fundo para fundo.

Por exemplo: existem fundos de renda fixa com liquidez diária, já há outras opções que possuem liquidez a partir de 7 depois do resgate, há alguns que podem levar ainda mais tempo para liberar os recursos depois do resgate.

Mês em suma, dos fundos de renda fixa são aqueles que investem em ativos que possuem previsibilidade de rendimento, ou que o rendimento já é conhecido, antes mesmo de ser comprado.

Qual a porcentagem de rendimento do fundo de renda fixa?

Qual a porcentagem de rendimento do fundo de renda fixa?

Para ser considerado um fundo de renda fixa, o mesmo deve ter, pelo menos, 80% do patrimônio investido em ativos com rendimento atrelado à Selic, IPCA ou IGPM.

Vale destacar que ainda há outros tipos de fundos de renda fixa, que possuem outras regras para a formação da carteira.

Como é o caso dos fundos DI simples. Os fundos DI simples devem contar com 95% do patrimônio investido em letras do Tesouro, ou com grau de segurança equivalente.

Assim, esses fundos acabam se tornando aqueles com a melhor segurança e liquidez. Como a maioria dos fundos DI simples possuem rentabilidade atrelada à Selic e posicionam grande parte do patrimônio em letras do Tesouro Selic, a rentabilidade desses fundos acaba sendo na média do mercado.

Como funciona?

Como funciona?

Antes de vir ao mercado, o fundo é formulado e sua estratégia é definida. Há diversos tipos de fundos de renda fixa, mas os principais são:

  • Fundos DI;
  • Fundos DI Simples;
  • Fundo de Crédito Privado;
  • Fundo de Debêntures (incentivadas ou não).

Os fundos DI e DI simples são aqueles que vão oferecer a melhor liquidez dentre os quatro tipos.

Esse tipo de fundo investe, no mínimo, 95% do patrimônio em letras, como o Tesouro Selic, ou seja, pós-fixados.

Há também uma versão do DI simples que não tem a taxa administrativa. Esse fundo é o mais interessante dentre todos, uma vez que o rendimento chega a ser superior ao próprio Tesouro Selic.

Os fundos DI e DI simples costumam ter valor mínimo de investimento bem baixo, por vezes ficando na casa dos R$1,00. Assim, dentre todos os fundos de renda fixa, o DI e DI simples são os mais acessíveis e líquidos do mercado.

Os fundos de crédito privado são aqueles que vão oferecer rendimento pouco superior aos DI e DI simples, porém, a liquidez não será imediata e o valor de investimento inicial, provavelmente será superior, não havendo boas opções a partir de R$ 1,00, por exemplo.

Por fim, os fundos de debêntures (incentivadas ou não) possuem liquidez ainda mais restritiva que os demais fundos. Há fundos de debêntures que possuem liquidez acima dos 40 dias, ou seja, depois de solicitar o resgate, o investidor só vai ver o dinheiro 40 dias após.

Com relação a acessibilidade do fundo, alguns são bem acessíveis, mas não todos.  A rentabilidade dos fundos de debêntures pode ser interessante, mas em grande parte, é bem volátil.

Principais vantagens

Principais vantagens

A principal vantagem dos fundos DI e DI simples está na liquidez e acessibilidade. Já nos fundos de crédito privado, contam com uma rentabilidade que pode ser ligeiramente maior, em comparação aos fundos DI.

Por fim, os fundos de debêntures podem contar com rentabilidade às vezes superior até aos de crédito privado. Destacando que os fundos de debêntures incentivadas contam com isenção de imposto de renda, portanto o resgate é líquido de imposto.

Assim, qual o fundo de renda fixa ideal? Se o investidor busca construir uma reserva de emergência, os fundos DI e DI simples são as melhores opções.

Já para aqueles que procuram um rendimento pouco maior, os fundos de crédito privado podem ser a melhor opção e por fim, os fundos de debêntures podem entregar rentabilidade acima da média, mas visando o longo prazo.

Conclusão

Então, vale investir em fundo de renda fixa? Vale sim, principalmente se o investidor procura por uma opção de investimento segura, rentável e de liquidez.

Dentre todos os fundos de renda fixa aqueles que mais se destacam são os de DI e DI simples. Os DI simples sem taxa administrativa ainda são os melhores.

Com 95% do patrimônio investido em letras do Tesouro, como o Tesouro Selic, o DI simples sem taxa administrativa, se mostra como uma das melhores opções, inclusive para aqueles que buscam construir uma reserva de emergência.

Os fundos de crédito privado e de debêntures também são bons, mas devem ser mais bem analisados, uma vez que a liquidez pode ser mais restritiva e a rentabilidade volátil.

Você tem dúvidas sobre qual a porcentagem do fundo de renda fixa? Se sim, deixe uma pergunta ao final que já vamos lhe responder. 

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