Os 5 Principais Tipos de Finanças para Gerenciar

Quando falamos sobre finanças, normalmente as pessoas fazem a ligação com as finanças pessoais ou empresariais, mas existem outros tipos de finanças.

Na verdade, existem ao menos cinco tipos de finanças. Elas são:

  • Finanças Pessoais
  • Empresariais
  • Comportamentais
  • Experimentais
  • Pública
Os 5 Principais Tipos de Finanças para Gerenciar

Se você está curioso para conhecer melhor cada um desses tipos de finanças, acompanhe o nosso artigo.

1. Finanças Pessoais

Finanças Pessoais

Junto das finanças empresariais, as finanças pessoais são aquelas mais divulgadas nas redes.

Como o próprio nome já diz, as finanças pessoais tratam das finanças do indivíduo, ou da pessoa física.

Dentre os objetos de estudo das finanças pessoais, nós temos todos os direitos e obrigações que o indivíduo tem com relação a outras pessoas, tanto jurídicas quanto físicas.

É por meio das finanças pessoais que a pessoa vai conseguir realizar um planejamento financeiro e desenvolver controles para poupar e melhorar a performance dos gastos.

Aqueles que não conseguem controlar as próprias finanças têm dificuldades em fazer o dinheiro sobrar ao final do mês, ou quando surge uma situação de emergência, normalmente acabam recorrendo a empréstimos e financiamentos.

Formas de buscar crédito que acabam onerando ainda mais as finanças da pessoa e dificultam o trabalho de fazer sobrar dinheiro.

O controle e análise das finanças pessoais pode ser desenvolvido de várias formas. Anotar todas as despesas do mês e acompanhar a evolução, juntamente dos proventos recebidos é uma forma de conhecer melhor, como o dinheiro é gasto e quais são as prioridades.

A partir daí, já é possível empregar estratégias para reduzir os gastos ou reduzir o consumo de determinados serviços e produtos.

2. Empresariais

Empresariais

As finanças empresariais são bem semelhantes às finanças pessoais, porém, como estamos lidando com uma empresa, agora todo o processo de controle e análise se torna muito mais complexo.

Dependendo do tamanho da empresa e do negócio em si, a complexidade pode ser ainda maior.

Enquanto as finanças pessoais, por vezes, se tratam de algumas despesas e de uma ou duas fontes de renda, as finanças empresariais acabam englobando uma quantidade relevante de transações e processos.

Uma firma pode vender para vários clientes, sendo que alguns podem ser fixos. Já com relação às despesas, a firma tem os custos e as próprias despesas.

Os custos, por estarem envolvidos com o produto vendido, acabam sendo relevantes na hora de definir um preço final para o produto.

Já as despesas têm sua relevância dentro do contexto administrativo do negócio. A estrutura da finança empresarial é muito mais complexa e pode ser verificada por meio de relatórios como a demonstração do fluxo de caixa (DFC).

Outro relatório relevante para análise é o DRE. Uma firma que fatura muito, por exemplo, nem sempre possui um caixa saudável.

Às vezes os recebimentos possuem vencimento muito longo, dificultando a conciliação do caixa junto aos pagamentos.

Esse tipo de coisa influencia na captação de crédito e no aumento do endividamento da firma. Se administrar as finanças de uma pessoa é complexo, imagina uma empresa.

3. Comportamentais

Comportamentais

Muitas vezes os nossos problemas com as finanças vem do comportamento. Ou seja, por vezes, as pessoas acabam consumindo coisas sem que seja necessário, somente pela emoção, ou pela vontade de ter o produto ou serviço na hora.

Não existe uma necessidade anterior, é algo do momento. Por isso, as finanças comportamentais são importantes para o nosso contexto econômico.

É através das finanças comportamentais, que empresas conseguem construir uma linha estratégica para seguir na tentativa de desenvolver um produto que possa atrair mais os seus clientes.

Um determinado produto sendo vendido em certo local pode ter mais sucesso em vendas, do que o mesmo produto, mas em outro ambiente.

Esse tipo de análise considera as finanças comportamentais. A matéria é tão ampla que podemos analisar o comportamento até dos investidores.

Por exemplo: quantos investidores permaneceram comprados em OGXP3 quando a companhia vinha se desvalorizando?

Quando não achava que a companhia iria se recuperar? Ou que de repente até compraram mais ações, pensando que algo aconteceria para mudar a empresa 100%?

Essas coisas acontecem frequentemente e fazem parte das finanças comportamentais. Muitas vezes as pessoas são levadas a comprar por impulso, devido a uma propaganda, ou pela aparência do produto.

Já os investidores que ficam posicionados na ação, mesmo que ela esteja derretendo dia após dia, acabam fazendo isso na tentativa de não reconhecer o próprio erro, ou considerando a possibilidade que só é um mau momento do mercado e que logo a ação vai se recuperar.

Mas isso nem sempre é verdade. Por isso é importante conhecer mais sobre as finanças comportamentais para tentar conhecer mais sobre si mesmo.

4. Experimentais

Experimentais

Aqueles que buscam conhecimento teórico e querem seguir uma carreira acadêmica, terá nas finanças experimentais um ramo essencial.

Por meio das finanças experimentais a pessoa terá ferramentas para realizar a tomada de decisão sobre negócios e investimentos.

Dentro das finanças experimentais, a pessoa terá condições de realizar simulações observando cenários econômicos dos mais diferentes.

Por exemplo: em uma eventual crise dos mercados globais, o Brasil normalmente sofre com a desvalorização do câmbio.

Portanto, é possível considerar o investimento em dólar para evitar sofrer com a volatilidade da moeda norte americano.

Outro exemplo interessante está relacionado ao mercado do agronegócio. Boas safras de milho e soja podem elevar a quantidade de tais itens no mercado e jogar o preço para baixo.

Observando isso, o agricultor pode vender sua produção antes, assegurando um preço melhor, sem correr o risco da volatilidade dos preços no futuro.

Tudo isso é possível por meio das finanças experimentais. Quando o cenário é similar a eventos que já ocorreram no passado, por meio das finanças experimentais a pessoa consegue simular o evento e tomar a decisão melhor fundamentada.

5. Pública

Pública

Por último, mas não menos importante, nós temos as finanças públicas. De forma similar aos tipos de finanças empresariais e tipos de finanças pessoais, as finanças públicas contam com as receitas e despesas dos órgãos públicos e suas ramificações.

As receitas das finanças  públicas vem por meio dos impostos. Além dos impostos, a federação consegue recursos por meio da venda de títulos públicos.

Com a venda dos títulos, o governo consegue financiar suas atividades. Porém, os títulos acabam se tornando uma obrigação para as finanças públicas e não uma receita.

A venda de estatais também é uma forma de receita, além de concessões. Todos os anos, o governo federal junto dos estados e municípios fazem concessões de rodovias, aeroportos entre outros.

Já na área das despesas, os itens são vários. O governo federal faz repasses periódicos para estados e municípios. Além dos repasses, a federação tem um alto número de funcionários, empreendimentos e empresas para administrar.

Tudo isso acaba fazendo parte do orçamento público e se tornam despesas e custos para a nação.

Diferente do que acontece com as finanças pessoais ou empresariais, as finanças públicas são constituídas por várias mãos.

O governo federal precisa votar um orçamento, por sua vez o congresso precisa aceitar e por fim o orçamento está decidido.

Além de votar o orçamento, ainda existem regras que não podem ser quebradas, como é o caso da Lei da Responsabilidade Fiscal e o teto de gastos.

É bom observar que um governo que consegue administrar bem suas finanças, consegue atrair mais investidores e tudo isso influencia de forma positiva o câmbio e o poder de compra do povo.

Conclusão

Cada uma dos cinco tipos de finanças comportamentais que foram analisadas no artigo possuem suas características.

As finanças pessoais, dentre todas, é aquela mais direta, com menos variações e itens, mas que faz grande diferença na vida das pessoas, principalmente quando as finanças são bem conduzidas.

As finanças empresariais são relevantes para a condução de um bom fluxo de caixa e na tentativa de evitar furos.

Há diversos casos de empresas que possuem bons serviços e produtos, com margens boas, mas acabam pecando na hora de conciliar os recebimentos e os pagamentos.

Assim, a empresa é obrigada a contrair dívida por meio do capital de giro e começa a afundar o próprio resultado. Para evitar tudo isso, o negócio é ficar de olho nas finanças empresariais.

O comportamento das pessoas com relação ao consumo é observado atentamente pelo mercado. Havendo mudanças nos padrões de consumo, as empresas tentam se adaptar na tentativa de buscar seus clientes e conseguir vender ainda mais.

O comportamento também é avaliado na hora de investir. Quem nunca cometeu erros no mercado financeiro?

O estudo desenvolvido em cima de eventos que já ocorreram é uma das bases das finanças experimentais.

Eventos dos mais diferentes já ocorreram nesse mundo e cada um é semelhante a um próximo evento. Por isso, as finanças experimentais têm grande importância na hora de fazer uma simulação ou na tentativa de prever algo futuro com dados do passado.

Já as finanças públicas possuem certas semelhanças com as finanças empresariais e pessoais, porém tem suas diferenças baseadas na renda e nas formas de financiamento.

Um bom controle das finanças públicas significa responsabilidade fiscal e boa utilização dos recursos públicos

Você compreendeu como funciona cada um dos tipos de finanças? Ainda possui dúvidas, então deixe uma pergunta ao final. 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *