Os 6 Principais Tipos de Comércio

Abrir o próprio negócio é um dos maiores sonhos dos brasileiros e de qualquer pessoa no mundo. A dúvida é definir qual tipo de comércio abrir.

Ter o próprio negócio e conseguir colocar suas ideias e seus sonhos em ação é o que boa parte das pessoas busca.

Quais são os Principais Tipos de Comércio

Mas para isso, é necessário formalizar o seu negócio, sendo que por vezes, esses negócios são comércios. Ou seja, a pessoa precisa formalizar a empresa para conseguir colocar a mesma em prática.

Na formalização do negócio o empresário receberá o CNPJ (Cadastro nacional da pessoa jurídica), além do contrato social e da inscrição estadual.

Desse modo, a empresa estará regularizada. Ainda existem questões envolvendo os alvarás junto aos órgãos municipais. Depois disso tudo, o empresário poderá iniciar seus negócios e empregar sua atividade no comércio. Agora vamos analisar os seis principais tipos de comércios.

1. Comércio Varejista

O comércio varejista, ou o varejo tradicional, é aquele onde o empresário  possui uma loja, ou estabelecimento para atendimento do consumidor final.

Ou seja, são aquelas pessoas que vão comprar os itens da loja em quantidades pequenas, relativas às próprias necessidades.

Dentre os tipos de comércio, o varejo é aquele maior, ou que existe em maior quantidade.  Por ser tão grande, o varejo é uma das atividades que mais gera emprego no Brasil.

Há vários exemplos de comércios do tipo varejo, entre eles há: supermercados, livrarias, lojas em geral, farmácias entre outras.

Como o comércio de varejo tem uma atuação não ampla e pode ser constituído por qualquer pessoa, sendo um dos mais simples dos comércios, o varejo normalmente é a porta de entrada dos empreendedores.

Por isso, quando surge a pergunta: que tipo de comércio abrir? O varejo costuma ser a resposta.

2. Comércio Atacado

Quando o varejo precisa comprar produtos para manter seus estoques, o varejo recorre ao comércio atacadista.

Aqueles que precisam de produtos em grande quantidade, recorrem ao atacado. Normalmente, os atacadistas conseguem operar com preços abaixo do mercado de varejo.

Devido às vendas em grandes quantidades, o preço pode ser menor. Outro ponto que ajuda o atacadista, é que por vezes, as empresas trabalham com poucas alternativas de produtos, focando os esforços na venda de poucos.

Aliado a quantidade grande, as vendas acabam se tornando mais baratas e isso dá a margem para o varejo trabalhar e ganhar o dinheiro junto ao consumidor final.

O comércio atacadista é representado por indústrias, grandes comércios de distribuição e demais empresas.

As pessoas jurídicas costumam ser os maiores clientes dos atacadistas, uma vez que as empresas precisam comprar em quantidade para manter os níveis de estoque e oferecer aos clientes os produtos e serviços.

Um comércio que negocia produtos por meio do varejo terá uma relação diferente de um comércio atacadista.

O fato de o consumidor comprar em pequenas quantidades impede que o comércio varejista seja agressivo em seus preços a fim de reduzir as margens e conquistar o máximo de clientes pelo preço.

Atitude que é comum no comércio atacadista. No atacado os preços são inferiores ao varejo, uma vez que as compras são feitas em quantidades gigantescas.

3. Comércio Independente

O comércio independente é aquele gerido por família e normalmente são empresas pequenas. O que acontece é que uma família constrói um pequeno comércio e tira o sustento da operação.

Tais empresas costumam ser pequenas e permanecer dessa forma. Vale destacar que a mão de obra de tais empresas costumam ser os próprios familiares.

Dentre os comércios independentes que existem, nós temos restaurantes, lojas de roupa e pequenos comércios em geral.

Analisando de forma mais crítica o tipo de comércio, o independente pode ser tanto de varejo quanto atacadista. Porém, é mais comum ver como um comércio de varejo é independente, por exemplo.

Se o empreendedor procura saber que tipo de comércio abrir em bairro? O comércio independente pode ser uma boa opção.

4. Comércio Integrado

As empresas que trabalham na área de comércio integrado costumam ser grandes e terem operações relevantes, havendo inclusive uma área própria para logística e armazenamento dos produtos.

O comércio integrado, por ter um tamanho considerável, tem como exemplos empresas de grande destaque, como é o caso das Lojas Americanas, Magazine Luiza, Lojas Renner, dentre outras empresas similares.

O comércio integrado também possui um peso relevante nas ações “online”. Através da internet, o comércio interligado ganhou mais tração, por contar com a facilidade de oferecer a outros comércios a possibilidade de divulgar seus itens no próprio marketplace.

Considerando que o comércio interligado possui uma malha logística bem estruturada, fica mais fácil intermediar as vendas de outros comércios menores por meio do e-commerce.

Se o empreendedor está procurando conhecer, qual tipo de comércio mais lucrativo? O comércio integrado provavelmente é a resposta.

Por ser um comércio que trabalha tanto na venda quanto ganhando comissão (por meio da venda de outras lojas dentro do próprio e-comerce, o comércio integrado é aquele com maior potencial de lucratividade.

5. Comércio especializado

Como o próprio nome já diz, o comércio especializado mantém o foco em um só produto, ou em poucos.

Um comércio que vende somente sapatos, ou um restaurante que se limite em um ou dois pratos, podem ser considerados comércios especializados.

Uma das vantagens do comércio especializado está baseado na pouca variedade de produtos, isso facilita na questão de estoque e na compreensão do produto que vende.

Por outro lado, a falta de variedades, pode prejudicar quando algo não favorece mais a aquisição do produto que é vendido.

Por exemplo, as empresas que trabalhavam com o aluguel de filmes e jogos, hoje em dia, já vêm perdendo espaço para as empresas de streaming.

Por outro lado, lojas que focaram a atuação no comércio de calçados, como é o caso da Netshoes e da Centauro ganharam bastante espaço no mercado e hoje já possuem outros itens além dos calçados.

Da mesma forma que há riscos relevantes por contar com um só tipo de segmento ou produto e serviço no comércio, àqueles que optarem pela especialização estão concentrando suas atenções e isso pode gerar benefícios, para conseguir atuar de forma mais engajada no próprio negócio.

6. Comércio Exterior

Com a globalização cada vez mais enraizada no mundo, o comércio exterior é algo imprescindível em qualquer país.

As empresas, por menores que seja, já vêm trabalhando com importação ou exportação de produtos e serviços.

O simples fato que contratar um trabalho do exterior para manutenção do site, ou a aquisição de produtos do Ebay, já mexem com o comércio exterior.

É claro que dependendo do negócio feito no exterior, a burocracia necessária para a compra dos produtos será maior e custará mais.

Mas, de qualquer forma, o comércio exterior é uma área extremamente relevante. Vale destacar que o comércio exterior também é feito por governos, ou seja, há importações e exportações entre empresas públicas e até com iniciativa pública e privada juntas.

O Brasil atualmente importa diversos produtos, que vão desde combustíveis, energia, até eletrônicos.

Já as exportações do Brasil são representadas em sua grande maioria, por commodities, como aqueles produzidos pelo agronegócio.

O comércio exterior é fundamental, uma vez que os negócios entre países são cada vez maiores.

A dependência do comércio internacional, torna o comércio exterior uma ferramenta necessária.

Há também empresas especializadas em comércio exterior, que atuam como intermediadoras de grandes operações de importação e exportação.

Devido à necessidade de intermediar operações com altos valores e em diferentes regiões do mundo, a estrutura de uma empresa de comércio exterior exige um investimento maior, uma vez que seus colaboradores terão que compreender mais do que uma linha e a legislação vigente em diferentes regiões do mundo.

Conclusão

Conhecer os diferentes tipos de comércio é algo importante. Há diversos tipos de comércios e cada um possui uma atividade específica junto ao consumidor.

Todos os seis tipos de comércios analisados tem suas vantagens e desvantagens. Para aqueles que buscam abrir um negócio, o mais simples é se manter no varejo.

O varejo, talvez seja aquele que terá menor exigência de documentos e menos terá a burocracia como empecilho.

Vale destacar que o varejo pode se enquadrar como empresa independente também, visto que muitos comércios são familiares.

Por fim, um dos comércios mais complexos é o exterior. A necessidade de conseguir dialogar com outros países e tratar de regras e impostos no exterior, pode exigir muito do intermediário.

Mas aquele comércio que mais pode gerar dinheiro, é o integrado, devido a capacidade de ganhar dinheiro de diversas formas, além da própria venda de produtos e serviços.

Você compreendeu melhor os tipos de comércio? Se você tem dúvidas, deixe uma pergunta abaixo que já vamos lhe responder.

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